sábado, 7 de abril de 2012

Sexta-Feira Santa

Mais um ano se passou e a paróquia Nossa Senhora Medianeira de Santa Mariana juntamente com movimentos e pastorais realizou mais uma Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo na Sexta-Feira Santa:







Mas o que é Sexta-Feira Santa?

Sexta-Feira Santa é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos rituais religiosos.

Também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, a Sexta Feira Santa é um feriado móvel. Celebra-se entre 22 de Março e 25 de Abril e serve de referência para outras datas, sendo a primeira Sexta feira de lua cheia após o equinócio de Primavera no hemisfério norte, ou o equinócio de Outono, no hemisfério sul, celebrado a 21 de Março.

Na Igreja Católica este dia faz parte do Tríduo Pascal (composto pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal, o período mais importante do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo e é o único dia em que não se celebra a Eucaristia.

Os católicos praticantes fazem jejum e a abstinência da carne, em respeito ao sacrifício de Cristo na cruz.

Na noite de Sexta-Feira Santa a Igreja realiza a Via Sacra, uma oração que tem como objetivo levar os cristãos a meditar na paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Disponível no site: http://www.calendarr.com/portugal/sexta-feira-santa/, em 07/04/2012.

domingo, 1 de abril de 2012

Domingo de Ramos



O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da paixão, da entrada de Jesus em Jerusalém e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas.

Neste dia, entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa , festiva liturgia da Igreja mãe da cidade santa, que se converte em mímesis, imitação do que Jesus fez em Jerusalém, e a austera memória - anamnese - da paixão que marcava a liturgia de Roma. Liturgia de Jerusalém e de Roma, juntas em nossa celebração. Com uma evocação que não pode deixar de ser atualizada.

Vamos com o pensamento a Jesuralém, subimos ao Monte das Oliveiras para recalar na capela de Betfagé, que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messías aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.

Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo, de forma aberta e sem subterfúgios aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei.

São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: "Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas".

Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebrada neste momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.

Com a litiurgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o "via crucis" dos dias santos.

Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.

"Pai, em tuas mão eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização. Desde um paradoxo este mundo que parece tão autônomo, necessita que lhe seja anunciado o mistério da debilidade de nosso Deus em que se demonstra o cume de seu amor. Como o anunciaram os primeiros cristãos com estas narrações longas e detalhistas da paixão de Jesus.

Era o anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo do que não tem sentido, do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição.

A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.